Seleção destrói o sonho chileno

29 de jun. de 2010

Depois do jogo sem graça contra PORTUGAL, a seleção brasileira volta a campo para disputar as oitavas-de-final contra o CHILE e mostrar se tem, de fato, condições de disputar o título. Já que os adversários anteriores, com a exceção dos portugueses, não faziam frente à nossa equipe. Tá certo que os chilenos também nunca ofereceram muito perigo para a gente, pelo contrário, sempre foram fregueses fiéis...

Mas o jogo começou com o CHILE mostrando que não têm medo dos pentacampeões mundiais e foram pra cima. Praticamente nos primeiros 15 minutos de jogo, só davam eles. Deu até pra torcida brasileira começar a ficar apreensiva. Tanto que em determinado momento eles estavam com a maior porcentagem de posse de bola, 55 x 45. Fato raro de acontecer, ficarem mais com a pelota do que a gente, ainda mais uma equipe com menos tradição, como é o caso dos chilenos. Porém, aos poucos fomos igualando as coisas e colocando tudo no devido lugar. Com o BRASIL já tomando conta da partida, o placar foi aberto pelo zagueiro Juan numa cobrança de escanteio cobrado por Maicon.

Ainda no primeiro tempo, a seleção canarinho chega ao segundo, depois de uma bela triangulação entre Robinho, Kaká e Luís Fabiano que driblou o goleiro adversário e marcou um lindo gol. O BRASIL ainda chegou ao terceiro. Ramires partiu em velocidade com a bola dominada e na entrada da área tocou para Robinho vindo de trás, fazer o terceiro e liquidar a partida.

Outras chances de deixar o placar ainda mais elástico surgiram, mas não obtiveram êxito. Os chilenos também tiveram algumas poucas oportunidades, mas pararam na forte defesa brasileira.

Essa partida demonstrou que o BRASIL continua sendo um dos favoritos ao título e precisa ser respeitado por qualquer equipe, com ou sem tradição, que venha a enfrentá-los. Ficou claro também que o técnico Dunga precisa abrir os olhos e tirar definitivamente o Felipe Melo da equipe titular, já que seu substituto, Ramires, jogou muito melhor que ele. Na parte defensiva não se notou nenhuma diferença, a não ser a que o time ficou bem menos violento e ofensivamente a equipe ganhou muito. Então, bora efetuar essa mudança, seu Dunga.

Daqui para frente a coisa deve apertar ainda mais. Com a exceção de um ou dois times, só restam grandes equipes e o próximo desafio do BRASIL é um daqueles de deixar qualquer um com o coração na boca. Afinal, toda vez que a gente enfrenta os holandeses, o bicho pega. Vide 1994 e 1998. Haja coração, amigo!

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