Acabo de ler uma notícia sobre a saída do baterista Mike Portnoy da banda DREAM THEATER após 25 anos juntos. Devo confessar que essa notícia me pegou de surpresa e acredito que foi assim com todos que gostam da banda. Afinal, foi O cara quem fundou a banda e era também o principal compositor do grupo e líder. Como vão continuar sem ele, eu não sei, mas vão. Pois, o restante da banda já se pronunciou e anunciou que vão continuar mesmo sem ele.
Além de compositor, Portnoy, é um dos bateristas mais admirados do mundo e, apesar, de existirem muitos músicos competentes ao redor do mundo, vai ser difícil achar um que o substitua à altura. Até porque ele era o membro da banda que tinha mais carisma com os fãs. Ou seja, se você juntar isso ao parágrafo anterior, vai perceber que o cara era peça fundamental no grupo.
O motivo alegado para sua decisão de deixar o grupo foi que ele estava se divertindo mais em seus projetos paralelos do que com o DREAM THEATER. Entre esses projetos, para quem ainda não sabe, está a banda AVENGED SEVENFOLD, onde eles está como substituto do falecido Jimmy ‘The Rev’ Sullivan.
Depois de tanto tempo junto, talvez eles estejam tendo sérios problemas de convivência. Afinal, desde 1985 a banda está junta e fazendo shows e gravando álbuns a cada ano, uma hora acaba cansando mesmo. Mas deixar uma banda tão grande e com uma carreira tão vitoriosa é no mínimo burrice corajoso. E mais do que isso, é estranho. O clima na banda deveria estar bastante ruim para ele. Pois, mesmo que digam (tanto Portnoy como o restante do grupo) que eles vão continuar sendo amigos e que se adoram, é muito esquisita uma separação dessas depois de 25 anos. Acho que a coisa estava bem feia pra eles.
De qualquer forma, a verdade é que se o baterista não estava mais se divertindo tanto assim com o DT, os fãs também já não estavam mais. Já que a banda ultimamente não vinha atingindo grandes resultados com seus últimos álbuns (confesso que ainda não ouvi o “Black Clouds and Silver Linings”). Talvez uma ou outra música mais interessante, mas no geral, nem faziam cócegas para discos como “Awake”, “Images and Words” e “Scences From a Memory”. Se os rumos musicais que a banda estava tomando tiveram alguma coisa a ver com isso, eu não tenho ideia. Tudo o que os envolvidos alegam é que Mike Portnoy estava gostando mais de tocar com outras pessoas. Como você pode ver nos links abaixo.
Para os que admiravam (e admiram) o trabalho do DREAM THEATER fica a esperança de que com um novo baterista a banda possa voltar a fazer grandes discos e mesmo sem seu mentor, conseguir criar novos clássicos e atingir novos patamares. Assim, como também, fica a esperança de que Mike Portnoy possa, com seus projetos, criar grandes músicas e continuar tendo o mesmo alto nível que tinha em sua carreira com a banda.
3 comentários:
Não conheço qual é a orientação do som do projeto paralelo do Portnoy, mas talvez ele tenha cansado de fazer o tipo de música que fazia no DT. Acho que é tão estranho quanto se o Malmsteen enjoasse de fazer solos, mas acho que da pra entender se ele começou a achar que o estilo da banda não era mais adequado ao que ele está compondo.
Se acontecer como no AngrA,quando sairam o Matos, Confessori e Mariutti, que continuou compondo ótimas músicas, beleza!
Neste caso acho que independente da história, os dois lados sairá vencedor com certeza pois tanto ele que saio um mestre no que faz e conhece todos os caminhos da industria como a banda que dispensa comentários; mas que vai ser foda não ver mais o "homi" na cozinha dos D.T. vai
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